terça-feira, 5 de julho de 2011

BARRA DO PIRAI RJ







RODA DIA 18/06/2011 EM BARRA DO PIRAI
PROJETO AMIGO DA ESCOLA
ORGANIZAÇÃO PROFESSOR: MERENGUE
PARTICIPAÇÃO:PROFS:URSINHO,
DJAVAN,CHUPACABRA,CHINÊS,PASSARINHO,MACARRÃO,ALUNOS MANOEL FONSECA,DIRETORAS(IVONE/TANIA/DENISE)E CONVIDADOS

MESTRE BIMBA

MESTRE BIMBA E PASTINHA

 
1.     Introdução
    Manoel dos Reis Machado (1900-1974), Mestre fundador da capoeira regional. Destacou-se pelos serviços comunitários e sociais que executou, principalmente com crianças e adolescentes. Instituiu o núcleo de documentação, com mais de 5000 títulos sobre capoeira e assuntos relacionados.
    Bimba é “O grande rei negro do misterioso rito africano, símbolo de resistência afro-descendente no Brasil.”

    “Mestre Bimba – Manoel dos Reis Machado – nasceu em Salvador em 23 de novembro de 1900, no bairro de Engenho Velho de Brotas, em Salvador, Bahia e recebeu o seu apelido devido a uma aposta feita entre a parteira e a sua mãe: a mãe dizia que seria uma menina e a parteira, convicta pelo seu conhecimento, dizia ser macho. Na hora do nascimento, surgiu a expressão: “GANHEI A APOSTA O CABRA TEM BIMBA E CACHO”! O apelido já nasceu com ele. Foi iniciado na capoeira aos doze anos de idade por um africano – Bentinho -, capitão da Cia. Baiana de Navegação, no que é hoje o bairro da Liberdade.
Sodré (1991, apud Campos 2001) refere-se ao Mestre dizendo: “foi uma das ultimas grandes figuras do que se poderia chamar de ciclo heróico dos negros da Bahia”. Segundo Capoeira (2006, p.50) Bimba era um lutador renomado e temido. Ganhou o apelido de “Três Pancadas” porque, segundo se dizia, era o Maximo que seus adversários agüentavam.
    Bimba ainda praticante de capoeira começou a ensinar em 1918, sendo seus alunos negros e mulatos das classes populares. Mas apesar da pouca idade (18 anos), possuía alunos também de classes privilegiada, como o Desembargador Décio dos Santos SEABRA, da família do ex-governador SEABRA ; Dr. Joaquim de Araújo Lima , jornalista (Imparcial e Nova Era) e mais tarde governador de Guaporé. Para estes e outros, as aulas eram particulares nos quintais e varandas de suas casas.
    Mestre Bimba era um dos capoeiristas mais conceituados de sua época, pois, era muito carismático, excelente lutador e temido por alguns, pois em inúmeros desafios e combates públicos, havia sido derrotado. Mesmo sendo um “cantador” e percussionista admirável, era discriminado por grande parte dos artistas e intelectuais de Salvador (por ter criado a Capoeira Regional), porém era muito venerado por seus alunos.
    Aos 29 anos de idade, o próprio Mestre Bimba contava: “Em 1928, eu criei, completa, a Regional, que é o batuque misturado com a Angola, com mais golpes, uma verdadeira luta, boa para o físico e para a mente”. Assim nasceu a Capoeira Regional Baiana.
    Na década de 1930, Getúlio Vargas tomou o poder e, procurando apoio popular para a sua política, que incluía a “retórica do corpo”, permitiu a prática (vigiada) da capoeira: somente em recintos fechados e com alvará da polícia. Mestre Bimba aproveitou a brecha e abriu à primeira “academia”, dando inicio a um novo período – o das academias – após o período de escravidão e de marginalidade (Capoeira 2006, p.51) Recebeu do inspetor técnico de Ensino Secundário profissional, o titulo de registro "que lhe requereu o Sr. Manoel dos Reis Machado, diretor do curso de Educação Física, sito à Rua Bananal, quatro.
    Bimba ao decorrer dos anos e de sua experiência foi moldando a capoeira de ataque e defesa usada por desordeiros e pessoas de classes mais humildes, numa luta com método de ensino próprio, tornando-a um verdadeiro curso de Educação Física e criando rituais como: Batizado, Formatura e Especialização, seguindo padrões sociais e acadêmicos, pela própria nomenclatura.
    Nos anos seguintes, Bimba teve grande sucesso. Em 1949, foi a São Paulo com seus alunos e realizou uma série de lutas com lutadores de outras modalidades. Em 1953, fez uma apresentação para Getúlio Vargas e recebeu o abraço do presidente, que afirmou que “a capoeira é o único esporte verdadeiramente nacional”.
    Antes de ir para Goiânia, Bimba formou sua última turma, uma formatura muito comentada chamada 'formatura do adeus', depois deste evento ele deixou a Bahia dizendo 'Não voltarei, mas aqui, nunca fui lembrado pelos poderes públicos; se não gozar nada em Goiânia, vou gozar do cemitério. ' Depois que ele se foi veio a Salvador apenas duas vezes e dizendo que estava tudo bem, mas dona Nair nos disse 'ele foi enganado. Não volta porque é orgulhoso'. Em 05 de fevereiro de 1974 um ano depois que deixou a Bahia, morria o mestre Bimba e foi enterrado em Goiânia. Transladar os restos mortais de Goiânia para Salvador foi difícil, os seus alunos achavam que o lugar dele era Bahia "ídolo não se pertence, pertence ao seu Público”
    Bimba obteve grande luta contra as autoridades, porém não uma luta de carne ou sangue, mas de dignidade e respeito à capoeira e aos capoeiristas, sendo assim nos deixou de herança:
  • A sobrevivência da Capoeira;
  • A liberdade da Capoeira;
  • A profissionalização da Capoeira;
  • A metodologia da Capoeira;
  • O respeito da sociedade pela a capoeira;
  • Além disso, Mestre Bimba também conseguiu que ficasse evidente, através de sua própria vida, o desrespeito e o descaso das autoridades pela nossa cultura.

    Somos gratos ao nosso maior capoeirista, Mestre Bimba, por nos deixar de herança a capoeira como dança, luta, esporte, manifestação folclórica, estilo de vida, etc. Ressaltando que: Bimba jamais, em seus 56 anos de aula, feriu um aluno. Bimba deixava claro que não devia haver luta ao som do berimbau. Seria um desrespeito aos princípios e a Regional tem como um de seus pilares o respeito à integridade física e moral dos companheiros.
    Lembrando que: Mestre Bimba desafiou todos os capoeiristas e lutadores baianos da sua época e que ele venceu todas as lutas e só foi desclassificado em uma, por ter dado um galopante em seu oponente e colocado assim o adversário para fora do ringue. Mas o principal de tudo isso que deve ser ressaltado é que nunca o Mestre Bimba lutou ao som do berimbau. Luta era coisa para o ringue, afirmava ele.
    O presente estudo teve por objetivo apresentar um pouco da história de Mestre Bimba, que podemos considerá-lo um marco histórico na história da cultura brasileira, um divisor de águas, pois só depois dele foi dado o nome de Capoeira Angola e foi iniciado um movimento geral de resgate e preservação da cultura afro-brasileira em todos os seus âmbitos.
    Cabem a nós capoeiristas, amantes da capoeira, mestres e professores divulgar, apresentar e lutar contra os preconceitos ainda existentes, para que possamos garantir as gerações futuras a oportunidade e o direito de ter a história preservada


3.     Conclusão


2.     Herança de Mestre Bimba



MESTRE PASTINHA
MESTRE PASTINHA Mestre Pastinha, nasceu em 5 de abril de 1889, descendente de pai espanhol e mãe baiana, foi batizado em 1889 com o nome de Vicente Joaquim Ferreira Pastinha na cidade de Salvador-Ba. Conta-se que o princípio de sua vida na roda de capoeiragem aconteceu quando tinha 8 anos, sendo seu mestre o africano Benedito, o que ao vê-lo apanhar de um garoto mais velho, resolveu ensinar-lhe as mandingas, negaças, golpes, guardas e malícias da Angola. O resultado veio logo aparecer, Pastinha nunca mais fora importunado por ninguém. Mestre Pastinha serviu na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceu por um período de 8 anos. Mestre Pastinha de tudo fez um pouco, trabalhou como pedreiro, pintor, entregava jornais, tornou conta de casa de jogo; no entanto, o que mais gostava de fazer era ensinar "a grande arte". Pastinha conhecia a capoeira, sabia como era importante continuar aquela cultura, aconselhava que era preciso ter calma no jogo "quando mais calma melhor pró capoeirista", e que a capoeira "ela é o pai e mãe de todas as lutas do Brasil". Sabia muito bem os fundamentos e os segredos existentes na capoeiragem, cantava, tocava os instrumentos e ensinava como um verdadeiro mestre deve fazer. Pastinha foi nas rodas de capoeira um autêntico mestre, um bamba na luta. Saindo da Marinha em 1910, inicia sua fase de professor de capoeira, seu primeiro aluno foi Raimundo Aberrê, este se tornou um exímio capoeirista, conhecido em toda Bahia. Segundo Mestre Pastinha, sua primeira academia ficava localizada no Largo do Cruzeiro do São Francisco, na rua do meio do terreiro. Pastinha dizia: "A capoeira tem muitas coisas. Primeira parte; a capoeira tem seu dicionário; segunda parte: tem seu dicionário; terceira parte: tem seu dicionário e quarta parte: tem seu dicionário". Ensinava que quando alguém fosse falar sobre capoeira dissesse somente o que sabia, "não vá dizer que a capoeira é o que ela não é, nem vá contar o que não viu ninguém falar, então, não vá contar aquilo que não pode contar. Não é todo mundo que vá abrir a boca e dizer eu conheço a capoeira, a capoeira é isso. Nem todos mentais, nem todos sujeitos podem abrir a boca para cantar o que é capoeira não". Mestre Pastinha era uma pessoa bem humorada, descontraída, bastante receptivo, rico em conhecimento, seu saber transcendia as rodas de capoeira. Era uma pessoa do mundo ideal, camarada amigo, pai e irmão dos discípulos. Viveu intensamente seus longos anos dedicados à capoeira de Angola, classificou-se na história da malandragem, da malícia, como ás. Manteve em sua academia de Angola, a originalidade da eficiência da luta em momento algum fora perdido na academia de Pastinha. Ele contribuiu categoricamente com o seu talento e dedicação à capoeira para que a sociedade baiana e brasileira percebessem a capoeiragem como uma luta-arte imbatível, guerreira, que está além dos paupérrimos preconceitos que há na sociedade. Vicente Pastinha foi filmado, fotografado, entrevistado, gravou disco e deixou um livro, a capoeira nunca mais poderá esquecer este ás, o guardião da capoeira Angola. Foi lá na casa 19, no largo do Pelourinho que funcionava a sua academia, o Centro Esportivo de Capoeira Angola fundada em 1941. Milhares de pessoas estiveram na academia, ficavam impressionadas com as cantorias, com o som dos berimbaus, pandeiros e agogôs e principalmente, com os jogos que lá rolavam. Por fim, foi feita uma reforma n sobrado, disseram ao mestre que ele não tinha com o que se preocupar, após terminadas as obras, ele voltaria lá, seu lar, sua academia. Nunca mais se ouviu a voz de Pastinha dentro do velho sobrado. O Mestre Pastinha não voltou, morreu na escuridão de um quarto decadente no bairro Pelourinho em Salvador

PERCA 500 CALORIAS EM UMA AULA DE CAPOEIRA



PERCA 500 CALORIAS EM UMA AULA DE CAPOEIRA

Tipicamente brasileira, esta técnica é capaz de modelar o seu corpo!
Ao som do berimbau, a capoeira faz o praticante perder 500 calorias em uma hora de aula. Se interessou? De acordo com os mestres da capoeira, a perda de calorias vai depender da intensidade que o praticante der aos movimentos. Dentre os exercícios estão a musculação e o alongamento, que ajudam a melhorar a flexibilidade do praticante. De acordo com o Mestre Boneco, esta arte/luta trabalha proporcionalmente toda a musculatura do corpo.
Entre os benefícios da prática da capoeira, estão: a diminuição da tensão, velocidade corporal, força muscular equilíbrio, ritmo, coordenação, lateralidade e modelar a musculatura do abdômen. Um aluno que pratica capoeira por três vezes na semana desenvolve uma melhora no sistema cardiorrespiratório.
Outro ponto importante da capoeira é a melhora da capacidade de resistência cardiovascular. A atividade pode interferir até mesmo no lado emocional da pessoa, tornando-a mais alegre e disposta para o dia-a-dia, e ainda tornar a musculatura do praticante mais alongada.
Se comparada a outros esportes como basquete e futebol e a exercícios aeróbicos, ela exige do praticante quase os mesmos recursos como agilidade, flexibilidade, força, ritmo, equilíbrio, velocidade, coordenação, resistência e outros.
Outro ponto da capoeira é benéfico para pessoas de todas as idades. Ela ajuda seu praticante a liberar a agressividade, ainda que não estimule a violência, ajudando-o a desenvolver o autocontrole e a criatividade.

Patrimônio cultural é o conjunto de todos o bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu valor próprio, devam ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo.
O património é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às gerações vindouras.
Do património cultural fazem parte bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a ciência em geral. Nos bens móveis incluem-se, por exemplo, pinturas, esculturas e artesanato. Nos bens imateriais considera-se a literatura, a música, o folclore, a linguagem e os costumes.

PATRIMÔNIO CULTURAL:

MACULELÊ:

É o maculelê uma dança de origem Afro-indígena, pois foi trazida pelos negros da África para cá e aqui foi mesclada com alguma coisa da cultura dos índios que aqui já viviam. Os africanos diziam que esta dança era mais uma forma de luta contra os horrores da escravidão e do cativeiro. Enquanto os negros dançavam com os cepos de cana no meio do canavial, cantavam músicas que evidenciavam o ódio. Porém, eles as cantavam nos dialetos que trouxeram da África para que os feitores não entendessem o sentido das palavras. Assim como a "brincadeira de Angola" camuflou a periculosidade dos movimentos da capoeira, a dança do maculelê também era uma maneira de esconder os perigos das porretadas desta dança. Aos golpes e investidas dos feitores contra os negros, estes se defendiam com largas cruzadas de pernas e fortes porretadas que atingiam principalmente a cabeça ou as pernas dos feitores de acordo com o abaixar e levantar do negro com os porretes em punho. Além desta defesa, os negros pulavam de um lado pro outro dificultando o assédio do feitor. Para as lutas travadas durante o dia, os negros treinavam durante a noite nos terreiros das senzalas com paus em chama que retiravam das fogueiras, trazendo ainda mais perigo para o agressor. O maculelê pode ser feito com porretes de pau, facões ou facas, mas, alguns grupos praticam o maculelê com tochas de fogo ou "tições" retirados na hora de uma fogueira que também fica no meio da roda junto com os dançarinos. O maculelê é portanto, um bailado guerreiro que foi desenvolvido por homens negros, compreendendo dançadores e cantadores, todos comandados por um mestre, denominado “macota”. Os participantes usam um bastão de madeira com cerca de 60 cm de comprimento, exceto o macota, que tem um mais longo. Os bastões são batidos uns nos outros, em ritmo forte e compassado. Estas pancadas presidem toda a dança, funcionando como marcadoras do pulso musical.

LINKS

http://www.arteviva-foundation.org/
http://www.senzala-arteviva.nl/
http://www.senzalaartevivabarradopirai.webs.com/

HISTORIA DA CAPOEIRA

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas. 

No Brasil 
Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta. 

Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente
Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro. 

Três estilos da capoeira 
A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade

VIDEOS


PROJETO AMIGO DA ESCOLA
ESCOLA MANOEL FONSECA EM BARRA DO PIRAI

TOQUES DE CAPOEIRA E SEUS SIGNIFICADOS


Toques

Todos os toques de berimbau são executados através de 4 (quatro) tipos de batidas
 com a baqueta, assim, temos estes toques, que são os mais usados, cada um deles
 tem um significado diferente.
Angola
É o toque específico do jogo de Angola. É um toque lento, cadenciado, bem batido
 no atabaque, tem um sentido triste. É feito para o jogo de dentro, jogo baixo, perigoso,
 rente ao chão, bem devagar.
Angolinha
É uma variação pouco mais rápida do toque de Angola, serve para aumentar o ritmo
quando vai mudar o jogo.
São Bento Pequeno
É o toque para jogo solto, ligeiro, ágil, jogo de exibição técnica. Também conhecida
como Angola invertida.
São Bento Grande de Angola
É o toque mais original da capoeira Regional. É muito usado em apresentações
públicas, rodas de rua, baptizados e outros eventos e também nas rodas técnicas
das academias para testar o nível de agilidade dos alunos.
Iúna
É usado apenas para o jogo dos mestres. Neste toque, aluno é plateia, não joga
 nem bate palmas, jogam apenas os mestres e contra-mestres e algum instrutor,
 professor ou aluno graduado se, por ventura, seu mestre autorizar e lhe ceder a
 vez de jogar. No toque de Iúna não há canto.
Lamento
É o toque fúnebre da capoeira. Usado apenas em funerais de mestres.
Amazonas
É o toque festivo, usado para saudar mestres visitantes de outros lugares e seus
respectivos alunos. É usado em baptizados e encontros.
Cavalaria
É o toque de alerta máximo ao capoeirista. É usado para avisar o perigo no jogo
, a violência e a discórdia na roda. Na época da escravidão, era usada para avisar
 aos negros capoeiras da chegada do feitor e na República, quando a capoeira foi
proibida, os capoeiristas usavam a "cavalaria" para chegar da chegada da polícia
 montada, ou seja, da cavalaria.
Santa Maria
É o toque usado quando o jogador coloca a navalha no pé ou na mão. Incentiva o
 jogo mas não a violência.
Banguela
É o mais lento toque de capoeira regional, usado para acalmar os ânimos dos
jogadores quando o combate aperta.
Idalina
É um toque lento, mas de batida forte, que também é usado para o jogo de faca ou facão.
São Bento Grande de Bimba (Regional)
Como o nome já diz, é o toque de Bimba, pois é um tipo de variação diferente que
 mestre Bimba criou em cima do toque original de São Bento Grande.
Samba de Roda
É o toque original da roda de samba, geralmente feita depois da roda de capoeira,
 para descansar e descontrair o ambiente. É no Samba de Roda que o capoeira
 mostra que é bom de samba, bom de cintura e bom de olho em sua companheira.
Apanha a Laranja do Chão Tico-Tico
Nas festas de Santa Bárbara, era usado para o "torneio" que consistia no seguinte:
dois capoeristas exibiam-se tentando apanhar com a boca um lenço branco que era
 jogado no meio da roda, consagrando-se vencedor, aquele que o apanhava
 O referido toque é acompanhado da melodia do mesmo nome, que originou-se
 deu uma brincadeira de roda, muito conhecida em rodas que tem a presença de
mestres antigos que botam uma cédula no meio da roda e começam a jogar em busca dela.
Samango
Criação de Mestre Canjiquinha. É lutado de lado, tem a presença de poucos movimentos.
 Sua característica de manifestação é a chapa giratória, a chapa de lado, rasteira e voo de
 morcego.
Muzenza
Toque originário do candomblé, criado pelo Mestre Canjiquinha. Na capoeira demonstra-se
 desprezo pelo adversário.
Maculelê
É o toque usado para a "Dança do Maculelê", ou para o jogo do porrete, faca ou facão.
Barravento
Toque rápido, bonito e agradável de se ouvir, em que o solista demonstra os infindáveis
 recursos de repique que há no berimbau. O jogo é solto, muito à vontade; é uma
demonstração de alegria.
Outros toques que não foram citados são toques mais usados para florear, enfeitar o
 jogo, dar andamento à roda, geralmente são usados em eventos e festas de capoeira
 para esticar a duração do jogo quando se preparam outras atracões durante o acontecimento
da roda.
É essencial a um bom capoeira que ele domine com perfeição todos os toques que conseguir
 e que pratique o ritmo dos três berimbaus ou seja, que ele toque o Gunga tão bem
quanto o Médio e Violinha.

SENZALA BARRA DO PIRAI



             
PROJETO AMIGO DA ESCOLA
 PROFESSOR MERENGUE

URSINHO/MERENGUE/CHINÊS






URSINHO/MERENGUE/CHINÊS

TANIA /CHINES/MERENGUE/URSINHO/IVONE E DENIZE